“Nunca ofusque o brilho do mestre”. Essa é a primeira lei do livro As 48 Leis do Poder, um best seller que consta no hall de leitura dos poderosos. Se há algo que anos de ativismo e presença em manifestações me ensinaram é que não vale a pena tentar ajudar demais ou mostrar o que eu realmente sei para não irritar as lideranças. Eles têm egos sensíveis e, a reputação de ‘líder’ e ‘porta-voz’ é extremamente importante para eles. Rende muitos votos e, o que eles mais almejam é um cargo no sistema para ter dinheiro fácil e pouco trabalho. Finja que é burro. Isso mesmo, BURRO!

Já se perguntaram a quem interessa manter as pessoas em um estado de delírio constante? Prometendo coisas que jamais irão se concretizar, baseados em ‘visão holística’ e confiança nas Instituições? Você sabe qual é a melhor forma de controlar seus opositores? Para quem esses YouTubers verdadeiramente trabalham? A quem esses agentes de desinformação ou de ilusão servem?

Inicio esse texto agradecendo aos patriotas que perderam empregos e, alguns passaram por divórcios para defender o Brasil. A vocês eu me curvo. Somente a vocês. Pessoas comuns, que se organizaram e conseguiram chamar atenção da mídia internacional. Que tomam chuva, aguentam o sol, usam banheiro químico e dormem em barracas. Vocês são os verdadeiros heróis desse país.

Enquanto oportunistas ludibriam por ganância e sede de poder, a realidade se faz presente em forma de carro alegórico. A mentira sempre se apresentará de forma agradável, gentil e até modesta em certos momentos. Em contrapartida, a verdade não é tão palatável. É aquela que nos assombra e se não olharmos no fundo dos seus olhos, por mais assustador que pareça, não existe outra maneira de enfrentar a situação.

Saul Alinsky, nasceu em Chicago, em 30 de janeiro de 1909. Filho de imigrantes judeus ortodoxos russos. Identificava-se como um organizador de comunidades. Suas habilidades organizacionais focaram-se nas condições de vida e violência de comunidades pobres dos Estados Unidos.