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Por : Fábio Blanco em PHVox
1) Investigação das causas
Categoria : Artigos
Viver a Filosofia e tê-la como a atividade principal de sua vida traz um inconveniente: socialmente, parece que você não faz nada de relevante. A Filosofia, no imaginário popular, é vista como um tipo de hobby, uma atividade muito específica, que algumas pessoas praticam por mero pendor particular. Não seria, nesse sentido, muito diferente da dedicação à jardinagem ou à coleção de carrinhos. O desprezo vulgar pela Filosofia torna difícil convencer as pessoas de sua importância, de sua necessidade à vida privada e pública. Nenhum argumento parece ser convincente o suficiente. No máximo, podem achar que falar de filosofia e ensiná-la é algo bonitinho, apreciável, louvável inclusive, mas jamais como uma atividade crucial. Não é por acaso, porém, que a Filosofia é incompreendida. Enquanto as pessoas estão acostumadas a julgar tudo por suas aparências, ela insiste que se deve olhar para além delas, mais especificamente, para as suas causas.
Por : Ricardo Fan em DefesaNet
2) França descobre rede russa para divulgação de fake news e propaganda do Kremlin na Europa
Categoria : Mundo
O serviço Viginum, um organismo francês que combate as interferências digitais estrangeiras anunciou, na segunda-feira (12), que descobriu uma rede de páginas russas criadas para disseminar desinformação e propaganda do Kremlin na Europa e nos Estados Unidos. (RFI) Chamada de “Portal Kombat”, a rede é “estruturada e coordenada”, e inclui 193 páginas da web com informações muito similares entre si, segundo o organismo estatal, que investigou os portais entre setembro e dezembro de 2023. As páginas disseminam “conteúdo pró-russo destinado a um público internacional”, especialmente nos países que apoiam a Ucrânia, indicou a instituição. Segundo o jornal francês Le Monde, as páginas russas são destinadas também a alimentar a divulgação de fake news nas redes sociais. No fim do ano passado, uma conta no X (antigo Twitter), de um suposto jornalista chamado Jules Vincent, publicou uma longa mensagem escrita e em áudio que acusava a Ucrânia de vender terras ao filho do bilionário George Soros para o descarte de resíduos tóxicos. Mas, segundo a publicação, Jules Vincent não existe, e nos dias que se seguiram a mensagem foi compartilhada por uma série de sites, que fazem parte dessa rede.
Por : Silvio Lopes em Puggina.org
3) Imperioso resgate
Categoria : Artigos
Das obras clássicas que li e estudei, “Declínio e Queda do Império Romano” se destaca entre as mais importantes e esclarecedoras da jornada do homem sobre a terra. Não por nada, Edward Gibbon, seu autor, confessa que a História “pouco mais é do que o registro dos crimes, loucuras e desventuras da humanidade”. Síntese perfeita. Ao longo do tempo, o mundo veio mudando, nossa maneira de viver se transformando e nos oferecendo inovações tecnológicas que facilitam por demais nossas atividades – da preservação da saúde à simples recreação. Mas, ainda assim, por mais conforto e facilidades que tenhamos no dia a dia, estamos longe de alçar a tal felicidade. O que – no fundo -, mais importa. Tendo recebido do Criador o condão divino do livre arbítrio, de ser livre pela própria natureza, nos sentimos, porém, agrilhoados por toda parte. Quer dizer: estamos vivendo numa típica sociedade hobbesiana, em que nosso inimigo é o próprio homem. Nunca se falou tanto em paz, contudo, jamais se viu tantos tramarem tanto contra ela (Lênin, em essência).
Por : Redação Oeste
4) Em crise de imigrantes, Nova York decreta toque de recolher
Categoria : Mundo
A prefeitura de Nova York, nos Estados Unidos, decidiu expandir um toque de recolher noturno que foi criado no mês passado. A medida é direcionada a abrigos que recebem imigrantes ilegais. As restrições foram implementadas depois dos recentes atentados a tiros envolvendo estrangeiros. O toque de recolher imposto pelo prefeito democrata Eric Adams funciona das 23h às 6h e atinge cerca de 3,6 mil imigrantes. Os estrangeiros estão em mais de uma dúzia de locais de emergência de Preservação de Desenvolvimento Habitacional nos distritos de Manhattan, Queens, Brooklyn e Bronx. A informação foi dada pela porta-voz da prefeitura, Kayla Mamelak Altus. Em comunicado, a administração municipal de Nova York afirmou que a cidade lidera o país na gestão da “crise humanitária nacional” que os EUA vem enfrentando nos últimos anos.
Por : Rose Amantéa em Gazeta do Povo
5) Investidor estrangeiro teme volta do capitalismo de Estado no governo Lula
Categoria : Economia e Mercado
As iniciativas intervencionistas do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) têm contribuído para acender a luz amarela entre investidores estrangeiros em relação ao país. Segundo dados da B3, a Bolsa brasileira, janeiro foi marcado por forte saída de capital estrangeiro, na casa dos R$ 7,9 bilhões – o que reverteu, em parte, o bom desempenho do mercado de capitais dos últimos meses do ano passado. A saída brusca se deveu, principalmente, a fatores externos, como a perspectiva de manutenção de juros altos nos Estados Unidos. Mas os ruídos da política interna e sinais de maior interferência estatal na economia pesaram na percepção de riscos e também afetaram a atração de investimentos, segundo analistas de consultorias internacionais ouvidos pela Gazeta do Povo. O principal fator de desconfiança foram as reiteradas tentativas de interferência do presidente Lula na mineradora Vale, visando emplacar o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega na presidência da companhia, que tiveram repercussão internacional.
Por : Murray N. Rothbard em Rothbard Brasil
6) Retomando o dinheiro (Parte I)
Categoria : Economia e Mercado
O dinheiro é um posto de comando crucial de qualquer economia e, portanto, de qualquer sociedade. A sociedade apoia-se sobre uma rede de trocas voluntárias, também conhecida como “economia de livre mercado”; essas trocas implicam uma divisão do trabalho na sociedade, na qual os produtores de ovos, pregos, cavalos, madeira e serviços imateriais, como ensino, assistência médica e concertos, trocam seus bens pelos bens de outros. A cada passo do caminho, cada participante em troca se beneficia imensamente, pois se todos fossem forçados a ser autossuficientes, aqueles poucos que conseguissem sobreviver seriam reduzidos a um padrão de vida lastimável. A troca direta de bens e serviços, também conhecida como “escambo”, é irremediavelmente improdutiva além do nível mais primitivo, e de fato toda tribo “primitiva” logo encontrou seu caminho para a descoberta dos enormes benefícios de alcançar, no mercado, uma mercadoria particularmente comercializável, uma em demanda geral, para usar como um “meio” de “troca indireta”.
Por : Paulo Sanchotene em Revista Esmeril
7) SANQUIXOTENE DE LA PANÇA | Carnaval e o Calendário Tupiniquim
Categoria : Artigos
Por um calendário verdadeiramente brasileiro
¿E se o Brasil tivesse um calendário próprio, em conformidade como nós brasileiros somos e vivemos o ano? Pois agora tem. (Ainda que, por ora, só de brincadeira.) ¡FELIZ ANO NOVO!
Terça-feira, 39 de Verão de 523
Como anunciado no texto “Como Passou Rápido” de 9 de Natal último (02/01/2024), decidi voltar à coluna Feliz Ano Novo de 46 de Verão passado (20/02/2023). Afinal: <<O ano no Brasil começa na Quarta-Feira-de-Cinzas e termina na terça de Carnaval. Há ainda uma temporada de festividades que coincide com o verão. Essa inicia-se com o Natal. As festas seguem com o Ano Novo gregoriano, continuam por todo o janeiro, e invadem fevereiro [quando há uma tentativa forçada de reinício dos trabalhos; a qual sempre falha miseravelmente]. Essas só se encerram mesmo com a entrada da Quaresma já praticamente no outono.>> Em janeiro, eu refrisei ser necessário aceitar a “Temporada de Festas”, pois é preciso tanto “fazer as festas adequadamente” quanto “encarar o ‘tempo comum’ de maneira apropriada”. Essa é justamente a razão por que a humanidade estabelece calendários. No entanto, haveria uma inadequação do calendário gregoriano ao modo como os brasileiros em geral vivemos.
Por : Pr. Renato Vargens em Pleno News
8) Carnaval, volta de Jesus, Claudia Leitte e mais
Categoria : Religioso
O carnaval acabou. Muitos se embriagaram, se drogaram, se prostituíram, mas o vazio em suas almas continuou. Beberam água em cisternas rotas e a sede permaneceu. E agora que a festa de Momo findou e tudo voltou ao que era antes? Culpa, tristeza e angústia são as consequências disso. Ah… se soubessem que a água que Cristo dá sacia a sede de vida eterna, jamais teriam chafurdado na lama do carnaval.
VOLTA DE JESUS
Nos últimos dias, vi alguns nas redes sociais zombando da volta de Jesus. Para estes, a volta de Cristo não passa de um mito. Um mesmo disse que cresceu ouvindo isso e até agora Jesus não retornou. Pois é, de Deus não se zomba e nada poderá impedir a volta do Senhor, que no tempo determinado virá com poder e grande glória.
Por : LEONARDO DIAS em O Editorial
9) LIMÍTROFE: O TEATRO DO MEDO E SUA ORQUESTRAÇÃO DA MENTE
Categoria : Artigos
Na penumbra da existência, torna-se limítrofe o ser que, navegando pelas turbulentas águas das próprias emoções, as transforma em uma caricatura grotesca de si mesmo, diluindo, assim, a fronteira entre o racional e o emocional até que ela se torne uma lembrança distante, uma linha na areia constantemente apagada pelas ondas do desespero e da paixão. Habitamos um palco mundial onde os sentimentos mais intensos, sobretudo o medo, funcionam não apenas como diretores de uma peça sem fim, mas como marionetistas que, com fios invisíveis, conduzem o estado de alerta constante de nossa mente, programando-a para reagir, paralisar ou simplesmente desistir diante do abismo. O medo, essa força primitiva e visceral, tem sido manipulado ao longo dos séculos como uma ferramenta de poder imensurável, capaz de comandar exércitos de almas perdidas ou de mantê-las em um estado de subjugação, onde a liberdade não passa de uma miragem no deserto da existência.
Por : DefesaNet
10) General Zaluzhnyi: O desenho da guerra mudou
Categoria : Segurança e Defesa
O General Zaluzhnyi, comandante-chefe das Forças Armadas Ucranianas, publicou um artigo de opinião na @CNN. Não cobre a suaa possível demissão, mas explora importantes dimensões estratégicas da guerra no futuro. Existem vários temas importantes. DefesaNet apresenta uma coletânea dos principais pontos anotados por Mick Ryan (@warinthefuture) https://twitter.com/WarintheFuture . A íntegra do ensaio do General Zaluzhnyi é publicada abaixo em PDF
General Zaluzhnyi: O desenho da guerra mudou
Chefe do exército da Ucrânia
2/ O primeiro tema é “entenda a guerra em que você está”. Isto não é vital apenas no início de uma guerra, mas também durante todo o processo. À medida que o carácter de um conflito evolui, como este evoluiu, as organizações militares devem adaptar as suas tácticas, organizações e estratégias. 3/ Escusado será dizer que, à medida que esta compreensão do carácter da guerra muda, o mesmo acontece com a teoria da vitória. Como observa Zaluzhnyi, “a vitória precisa de uma estratégia única e segue uma lógica única”.
Por : Percival Puggina em Puggina.org
11) Política e sentenças de Juízo Final
Categoria : Política
Em qualquer placar, 10 a 1 ou 9 a 2 é goleada, com direito a flauta e volta olímpica. Imagine um tribunal constitucional ser, também, última instância judicial, transformar-se em tribunal penal da sociedade e assumir-se como corte divina, ou seja, onisciente, onividente e onipotente, a emitir sentenças de Juízo Final. Imagine que nesse tribunal quase todos, num grau ou noutro, são “progressistas” ou marxistas, selecionados a dedo segundo a mesma cartilha. Um poder de Estado com tais características faz a revolução com o abanar das togas. Para cumprir seu querer, dispensa luta armada. Não usa barracas de campanha, não cava trincheiras e não precisa de arsenais. Opera a partir de luxuosos gabinetes. Seu material bélico está contido em meia dúzia de princípios constitucionais lançados para onde a ideologia aponta. Um tal poder prescinde de Gramsci, Escola de Frankfurt, movimentos sociais, patrulhamento, infiltração e doutrinação. Bastam onze homens e seus votos. E tudo fica parecendo Estado de direito enquanto se proclama servida a Democracia.
Por : Dagomir Marquezi em Revista Oeste
12) Rindo do fim do mundo
Categoria : Artigos
Stanley Kubrick (1928 – 1999), um dos maiores cineastas de todos os tempos (2001 uma Odisseia no Espaço, Spartacus, Lolita, De Olhos Bem Fechados) dirigiu uma única comédia: Dr. Strangelove, de 1964. É um filme que pensa o impensável – os momentos que antecedem uma guerra termonuclear total. Fazer comédia com um tema desses exige muito talento. Kubrick contou com a ajuda do roteirista Terry Southern, para quem nada era sagrado. O filme começa com um bombardeio americano B-52 fora de controle a caminho de jogar uma bomba nuclear na antiga União Soviética. O elenco é excelente. George C Scott é um general playboy orgulhoso de começar a Terceira Guerra Mundial. Slim Pickens o piloto caipira que monta na bomba como se montasse um cavalo num rodeio. Sterling Hayden, o general paranoico que considera o flúor uma arma comunista. Mas o dono do show é Peter Sellers, em três papéis.
Por : Octavio Bermudez em Rothbard Brasil
13) Reflexões sobre o papel libertário na sociedade
Categoria : Artigos
Com o advento da linguagem de inteligência artificial como o ChatGPT, que são treinados em informações online, pode-se encontrar respaldo para uma hipótese sobre a sociedade. O pensamento político geral é de tendência esquerdista, uma vez que as respostas políticas dadas pelo aplicativo são orientadas para a esquerda. A vitória do autoproclamado anarcocapitalista Javier Milei nas eleições presidenciais da Argentina parece mostrar uma resistência contra os progressistas, mas o mesmo não está acontecendo no resto do mundo – o fogo da liberdade ainda é fraco. A tendência global do pensamento político e a contrarrevolução libertária na Argentina nos convidam a refletir sobre o papel que os libertários instruídos devem assumir. O objetivo deste artigo não é argumentar a favor de uma ou outra estratégia para a liberdade, mas apontar uma ação necessária para a desconstrução do mito estatista. A escolha da palavra “mythos” não é por acaso; o aparato estatal se sustenta e se perpetua propagando mitos sobre seu funcionamento.
Por : Fabio Blanco em Revista Esmeril
14) FILOSOFIA INTEGRAL | O espanto de Aristóteles
Categoria : Mundo
Em nossa sociedade, há um constante estímulo à realização concreta, à transformação da matéria em algo útil e rentável. Nesse contexto, o movimento interior, o cultivo do espírito, aquilo que é silencioso e invisível é visto com desconfiança, como algo inútil e sem relevância. Pode-se até tolerar que alguém se dedique ao exercício intelectual, mas se dele não se extrair nenhum fruto palpável, torna-se desprezível. Num ambiente assim, refratário à interioridade, poucas pessoas sentem-se incentivadas a desenvolver o espírito, a trabalhar o pensamento. Elas percebem que nessa sociedade materialista há pouco espaço para o exercício do intelecto. Formatadas numa cultura pragmática, elas não desenvolvem a necessidade de questionar profundamente nada, afinal, acostumaram-se a tomar o visível como real e o palpável como evidente. Para falar a verdade, vivemos numa sociedade anti-filosófica. Principalmente, porque, para se fazer filosofia, é preciso um interesse que, se não despreza as questões práticas, pelo menos não se move por elas.
Por : Leiliane Lopes em Pleno News
15) Nikolas sobre marido de Sasha: ‘Chatos, mas estamos certos’
Categoria : Outros
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) respondeu à crítica feita pelo marido de Sasha Meneghel, João Lucas, que chamou os crentes de “chatos” por não aceitarem que ele, enquanto evangélico, participasse do carnaval. Em suas redes sociais, João, ex-cantor gospel, disse que os evangélicos são o “povo mais chato da Terra”. Filho de pastores, ele deixou o segmento gospel para cantar música pop há alguns anos. – E o prêmio do povo mais chato da Terra (com exceções) vai para: crentes! Na moral, acho que nem Jesus aguenta – escreveu.
E continuou:
– Sabe qual é o problema? Tem crente que acha que “defender” Jesus é atacar o próximo, enquanto na verdade Jesus disse: “Ame o próximo como a si mesmo”. João encerrou sua fala dizendo que há um “fã-clube” que prefere vê-lo afastado da fé e chamou os crentes de “fariseus”.
Por : ELLA KIETLINSKA em Epoch Times
16) Protestos dos agricultores da Europa Oriental e o Pacto Ecológico Europeu
Categoria : Mundo
Agricultores na Polônia, Espanha, Itália e Hungria manifestaram-se em 9 de Fevereiro como parte dos protestos contínuos contra as políticas agrícolas da União Europeia e exigiram medidas para combater o aumento dos custos de produção, a redução dos lucros e a concorrência desleal de países não pertencentes à UE. Os agricultores queixam-se de que as políticas ambientais e agrícolas do bloco de 27 nações relacionadas com o Acordo Verde Europeu são um fardo financeiro e tornam os seus produtos mais caros do que as importações de países terceiros. As importações de cereais baratos, leite e outros produtos da vizinha Ucrânia afetam particularmente os agricultores polacos, que conduziram os seus tratores por todo o país para abrandar o trânsito e bloquear as principais estradas em protesto. Os tratores carregavam bandeiras e buzinavam, e alguns exibiam cartazes que diziam “Parem o Acordo Verde” e “Parem as Importações da Ucrânia”.
Por : Percival Puggina em Puggina.org
17) Relação amigo-inimigo na Política … e na Justiça
Categoria : Política
Entre as muitas marcas dos anos seguintes ao pleito de 2018, destacam-se quatro conhecidas e incontestáveis: o desgaste moral do petismo determinado pelos achados da Lava Jato; a transferência do protagonismo oposicionista para a folgada maioria que o PT escolhera a dedo para compor o STF; as imensas manifestações populares, confrontando o ativismo desempenhado pelo Supremo; o permanente suporte da mídia aos crescentes excessos da Corte. Foi com base na relação amigo-inimigo (falarei mais sobre ela aí adiante) que se estabeleceu e se ampliou a animosidade entre o colegiado do Supremo e aquilo que ministros da Corte denominam bolsonaristas, golpistas, terroristas, extremistas (mais ou menos metade dos eleitores brasileiros, se não mais). Contra esses inimigos, inovações processuais, medidas drásticas e nada ortodoxas foram adotadas na forma de censura, cancelamentos, desmonetizações, restrições de direitos, prisões e inclusões nos pacotes dos inquéritos do fim do mundo, fonte de tormentos e ameaças aos discordantes.
Por : Redação Oeste
18) Suspeito de chefiar o PCC emprestou R$ 300 mil à Vai-Vai
Categoria : Segurança e Defesa
A Vai-Vai fez uma série de empréstimos para participar do desfile de carnaval em 2022, sendo um dos credores Luiz Roberto Marcondes Machado de Barros, apontado pela polícia como um dos chefes do Primeiro Comando da Capital (PCC) em São Paulo. Barros é conhecido como Beto Bela Vista e é ex-diretor da Vai-Vai. Ele emprestou R$ 300 mil para a escola de samba concorrer no ano passado, segundo um dos processos de lavagem de dinheiro que tramitam na Justiça de São Paulo contra ele. Neste ano, a Vai-Vai retratou a Tropa de Choque da Polícia Militar (PM) como demônios. Depois fez críticas, incluindo uma nota do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Sindpesp), a Vai-Vai emitiu uma nota dizendo que não teve “intenção de promover qualquer tipo de ataque”. A existência do empréstimo foi comunicada à Polícia Civil pelo então presidente do Conselho Deliberativo da Vai-Vai, Luiz Pereira de Mattos Filho. Ela foi confirmada mais uma vez pelo presidente da agremiação, Luiz Pereira de Mattos Filho. O jornal Folha de São Paulo teve acesso a documentos sigilosos que continham as informações.
Por : Louis Rouanet em Rothbard Brasil
19) Como a competição política enriqueceu a Europa
Categoria : Mundo
Na busca por explicar o desenvolvimento econômico, a competição institucional tem sido quase sistematicamente ignorada por muitos economistas e historiadores que caíram sob o feitiço da interpretação dos historicistas alemães do século XIX. Os membros da escola histórica alemã, e especialmente Schmoller e Bücher, viam o estado como a instituição responsável pela criação do mercado e do capitalismo moderno. Os institucionalistas modernos, embora difiram dos historicistas em muitos aspectos, aceitaram essa narrativa, argumentando que a centralização política é um pré-requisito para o desenvolvimento econômico. Um livro que mostra essa tendência a aceitar a narrativa historicista pode ser encontrado, por exemplo, em Por que as nações fracassam (2012), de Acemoglu e Robinson. Distinguindo entre instituições extrativistas e inclusivas, Acemoglu argumenta que a centralização é um passo necessário para a construção de instituições inclusivas favoráveis ao desenvolvimento econômico. Embora Por que as nações fracassam seja um livro convincente, seus autores não conseguem explicar por que a centralização é uma característica das instituições inclusivas. É, pelo contrário, a competição institucional que pode explicar o surgimento de instituições inclusivas na Europa e não em outros lugares – instituições inclusivas que, em última análise, resultaram no desenvolvimento mais duradouro e incrível dos padrões de vida na história da humanidade.
Por : Vitor Marcolin em Revista Esmeril
20) VITOR MARCOLIN | Quaresma
Categoria : Religioso
Como não sou Zeus e como ainda não tenho a coragem dos despretensiosos, faltei à Missa das Cinzas; não ouvi, entrecortado pelos acordes dissonantes e pelas vozes desafinadas do coro prescindível de velhinhas, o “porque tu és pó, e ao pó hás de voltar”. Nem sonho mais em ouvir o sacerdote proferir as palavras do Gênesis em latim — é só um belo acessório. Culpado e cansado, assaz cansado, escrevo qualquer coisa na barra de pesquisa do Google e, em cinco segundos, encontro-a. É a meditação que não fiz, que deixei para depois e que, mesmo assim, ainda vale, sempre vale — como o efeito do perdão num coração arrependido. O autor da reflexão quaresmal não é nenhum padre conhecido, não é nem mesmo padre; é um poeta — e dos antigos (daqueles que se preocupavam com as coisas perenes) [e não tinham a pretensão de servir ao mundo… material].
Pequei, Senhor; mas não porque hei pecado,
Da vossa alta piedade me despido;
Antes, quanto mais tenho delinqüido,
Vos tenho a perdoar mais empenhado.
Se basta a vos irar tanto pecado,
A abrandar-vos sobeja um só gemido:
Que a mesma culpa, que vos há ofendido,
Vos tem para o perdão lisonjeado.