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Por : Keith Knight em Rothbard Brasil
1) A contradição inevitável dos esquerdistas
Categoria : Política
A crítica central dos esquerdistas ao livre mercado é que tal sistema levaria a monopólios, onde uma pessoa ou grupo domina uma indústria, resultando em preços mais altos e qualidade inferior aos que existiriam em uma situação mais competitiva. O progressista de esquerda defende, então, que o governo monopolize a tributação, o licenciamento de empresas, o sistema de justiça, as armas, a polícia, os militares, a escolaridade obrigatória e a oferta de dinheiro. Considere o flagrante duplo padrão quando se trata da palavra contrato, o que geralmente implica que farei X por você em troca de Y. Quando você não paga impostos, você é denunciado por supostamente não cumprir sua parte do “contrato social”, e isso justifica colocá-lo na cadeia. No entanto, e se o Estado não cumprir sua parte do contrato social e não conseguir mantê-lo seguro? Os políticos vão para a cadeia? Você não tem mais a obrigação legal de obedecer a leis arbitrárias ou pagar impostos? Tal contradição fica cristalina quando ouvimos esquerdistas exigindo que armas sejam proibidas. Proibir tal produto significaria que nenhuma pessoa poderia possuí-lo legalmente, embora o progressista pareça não ter nenhum problema com os militares ucranianos manuseando tais armas.
Por : DAVID LIVERMORE em Brownstone
2) O investimento governamental em vacinas não valeu a pena
Categoria : Saúde
A guerra estimula a inovação médica. As ambulâncias para entregar rapidamente as vítimas dos exércitos de Napoleão aos cirurgiões de campo foram ideia de Jean-Dominique Larrey. Florence Nightingale enfermagem profissional estabelecida na Crimeia. A Guerra do Kaiser trouxe Thomas Splint, reduzindo a mortalidade e a amputação após fratura de membro; 1939-45 estimulado Florey e Chain’s desenvolvimento de penicilina e McIndoe cirurgia plástica reconstrutiva. Todos são agora parte integrante dos cuidados de saúde civis. As vacinas de mRNA são fruto da “Guerra ao Terror” de George Bush. A ideia das vacinas de mRNA remonta a As descobertas de Robert Malone no final dos anos 1980, mas ele não foi capaz de persegui-los e as patentes foram passadas para a Merck, que passou o final do século passado fracassando no desenvolvimento de um produto. A ideia poderia ter permanecido suspensa se não fosse o 9 de Setembro e o curioso episódio, imediatamente a seguir, quando letras misturadas com esporos de antraz foram postados – supostamente por um cientista insatisfeito do Exército dos EUA – para senadores e meios de comunicação, matando cinco pessoas e infectando outras 17.
Por : Olavo de Carvalho em PHVox
3) Cumprindo meu dever
Categoria : Artigos
O Globo, 30 de dezembro de 2000
Um homem de pensamento deve ser fiel à verdade tal como ela se lhe apresenta a cada momento no exame das questões concretas, sem deixar-se envolver por uma atmosfera mental que tinja todo o seu horizonte de consciência com uma tonalidade geral e prévia de “esquerda”, de “direita” ou seja lá do que for. Pessoalmente, nunca me manifestei a favor de nenhuma política “de direita”, e é por pura indução psicótica e ressentimento de complexados que uns sujeitos de esquerda tentam enxergar em mim um feroz direitista. Deduzem isto das críticas que lhes faço. Raciocinam na base schmittiana do “Quem não está conosco está do outro lado”, mostrando que nem sequer em imaginação podem conceber que exista uma inteligência livre, capaz de atacar o mal sem cair no automatismo mentecapto de supor que a simples inversão da ruindade faria dela um bem. Logicamente falando, a posição política de um indivíduo jamais pode ser inferida das críticas, por mais duras, que dirija a uma ideologia ou partido, pela simples razão de que críticas idênticas podem ser feitas desde várias posições ideológicas.
Por : Bruna Torlay em Revista Esmeril
4) O circo tradicional e o circo Popó VS Bambam
Categoria : Artigos
Sábado foi um dia atípico. Tudo corria bem até uma tempestade irromper sem aviso prévio por volta das 14h. Ao estouro de um transformador próximo de minha casa, imediatamente seguido da interrupção da energia elétrica, percebi que a rotina não seguiria intacta. De fato, a energia não voltou antes das 22h30. Mas chegou pouco antes da luta de entretenimento mais aguardada do ano: o confronto entre o primeiro vencedor do Big Brother e o tetrampeão mundial de boxe Acelino Freitas, o Popó. Por volta das 17h, quando percebi que os deveres de sábado passariam ao dia seguinte, fui com a família, como planejava fazer no domingo à tarde, ao “Circo Spacial”, instalado às margens da represa Guarapiranga, não muito longe de casa. Não fui esperando muita coisa, considerando recentes péssimas experiências com circos. Mas fui surpreendida por um grupo de artistas afiado, treinado, criativo e bem-humorado, que, por uma hora e meia, capturou completamente nossa atenção, a ponto de simplesmente esquecermos de todo o resto. Diversão real: o desvio da atenção que produz relaxamento, sem o qual a vida às vezes é fatigante demais.
Por : Jeffrey Tucker em Mises Brasil
5) A civilização está se desfazendo?
Categoria : Artigos
Recentemente, alguns ativistas climáticos entraram no Museu do Louvre, em Paris, e jogaram sopa de cenoura na Mona Lisa, de Leonardo da Vinci. Com certeza, se tal coisa acontecesse no Whitney Museum, em Nova York, ninguém teria notado a diferença. Mas a Mona Lisa é a pintura mais reverenciada de toda a cristandade (essa é uma palavra que você não ouve mais!). A pintura não foi danificada porque está atrás de um vidro à prova de balas. Ainda assim, há algo assustador neste evento. Claro, você pode atribuí-lo a ativistas climáticos com danos cerebrais que estão provavelmente dopados em algo, como a maioria. Parte das drogas que tomam é ideologia, como pregado atualmente pelo Fórum Econômico Mundial, Harvard e Universidade de Paris. Essas crianças estúpidas estão apenas colocando em prática o que lhes está sendo ensinado. E o que lhes está sendo ensinado? Deixando de lado toda a linguagem complicada e teorização intrincada em tratados gigantes, tudo se resume a uma mensagem. A civilização é corrupta. A beleza é uma mentira. Liberdade é exploração. Direitos são mitos. Todas as instituições que as pessoas consideram que servem às suas necessidades estão, na verdade, destruindo a mãe natureza e envenenando todas as coisas. Portanto, nada disso tem valor. Tudo precisa ir embora.
Por : Wagner Hertzog em Rothbard Brasil
6) Capitalismo, Comunismo, Fascismo, Patriarcado — Os espantalhos convenientes
Categoria : Artigos
Se tem uma coisa que direita e esquerda têm em comum, é o fetiche por combater espantalhos — fantasmas imaginários representativos de ameaças autoritárias, que foram motivo de real preocupação no passado, mas que, no presente momento, não representam perigo algum. O espantalho que a esquerda política mais usa em seu favor, como sabemos, é o fascismo. A direita, por sua vez, utiliza o comunismo. A parcela mais inteligente do eleitorado, no entanto, já percebeu como ambos os lados do diagrama político são infantis, ao se apresentarem como “soluções oportunas” para problemas que não são ameaças reais. A apresentação e a difusão de espantalhos por parte de ideologias políticas servem tanto para legitimar uma suposta coordenação de esforços na sociedade, com o objetivo de protegê-la de um suposto problema, como para demonizar inimigos políticos. Assim, ambos os lados podem reivindicar ou reclamar um suposto direito de governança, alegando que isso é realizado no interesse da população.
Por : Percival Puggina em Puggina.org
7) O autoritarismo asfixiou o humorismo
Categoria : Política
Que diriam Chico Anysio, Costinha, Dercy Gonçalves, Ronald Golias, José Vasconcellos, se chamados do Além para proferir algumas palavras neste velório silencioso do humor brasileiro? Por vezes, penso que alguém impôs sigilo até às exéquias do bom humor nacional. No início, pareceu-me que as máscaras da Covid vinham para ficar. O riso e o sorriso sumiram sob a tirania dos elásticos e das sanções. No entanto, saíram os elásticos e as sanções permaneceram. Pobre e triste Brasil! Tão ferida está tua alma que o humor circula na criptografia dos e-mails e das mensagens pessoais que tanta curiosidade (e ira) suscitam. De fato, nas catacumbas onde alguma privacidade é preservada, os dias nos surpreendem com o qualificado humor de muitos. A criatividade e a inteligência resistem à bisbilhoteira inteligentzia oficial. O humorismo sumiu do rádio, da tevê, das revistas e dos teatros; está custodiado em uma ou outra página perdida por aí. Suprimiram-lhe os melhores personagens, os mais atuais e engraçados, ou seja, certos políticos e suas performances. Tomaram-lhe, principalmente, os penetras do palco, noviços da arte política e seus excessos. Se tiram do humor a vertente dos plenários e dos plenos, de onde viriam o riso e a graça? Das narrativas repetidas numa constância de provocar engulhos até em cantor de rap?
Por : Alan M. Dershowitz em Gatestone
8) E o Vencedor é o — Hamas!
Categoria : Segurança e Defesa
O que irá acontecer se ao Hamas for concedida a vitória nesta gerra? Se for permitido que o Hamas concretize o seu intuito por meio dos assassinatos, sequestros e estupros em massa? Se as vítimas destas atrocidades, o povo de Israel e todos os países que lutam contra o terrorismo, forem esquecidas? Se as perspectivas de paz na região e no mundo livre forem seriamente abaladas? Se as relações entre os Estados Unidos e Israel, e a perda de confiança nos EUA como garantidor da liberdade continuar se esfarelando? Invertendo as bolas, a Administração Biden poderá recompensar os terroristas palestinos por meio do reconhecimento unilateral de um estado palestino, que obviamente irá, num piscar de olhos, se militarizar. O fracasso da UNIFIL de manter a paz no Sul do Líbano e da UNRWA de combater o terrorismo em Gaza deveriam recomendar cautela. Se estes forem os resultados da guerra ainda em andamento, o Hamas será incentivado a repetir as barbáries do 7 de outubro, conforme prometido “ad infinitum” por eles mesmos, não somente em Israel como também em outros países ocidentais, incluindo em nosso próprio país. E por que não? Se o crime compensa, ele será repetido. Esta é uma das razões para punir o crime. O presidente Joe Biden disse a mesma coisa em relação aos crimes cometidos pelos russos contra a Ucrânia.
Por : Leônidas Pellegrini em Revista Esmeril
9) SANTO CONTO | A rainha
Categoria : Artigos
Livremente baseado em um episódio da vida de Santa Isabel de Portugal
- A Guerra
Havia anos o reino sofria com aquela guerra entre o rei e o príncipe. O monarca favorecia mais e mais um filho bastardo, e quando se esgotou a paciência do primogênito, o herdeiro não-coroado, sua revolta resultou em invasões e saques por todo o país. Os barões, divididos entre a lealdade à Coroa e a sedição, engrossavam as tropas de um e outo exército, e equilibravam a luta entre pai e filho. E o ódio, que junto com o medo se espalhara pelo reino, apoderou-se também dos corações do povo, marcando inimizade e rixas entre parente e velhos amigos, conforme se iam configurando as afinidades e adesões a um ou outro lado da guerra. Assim se encontrava o reino quando, depois de tantas tomadas e retomadas de cidades, e sucessivas derrotas e vitórias para lá e para cá, chegou o dia em que os dois exércitos, com os respectivos chefes à frente das tropas, ficaram cara a cara, às portas da capital, prestes a travar a última batalha, aquela em que seria posto um fim à guerra. Em campo aberto, cavalos, homens, lanças, espadas, escudos, arcos e flechas aguardavam ansiosos de um de outro lado a contenda que não tardava. Mas, estranhamente, algo parecia segurar tanto as ordens do pai quanto as do filho, que, não obstante a fúria que traziam em seus corações, relutavam em comandar o ataque.
Por : Ben Jarick em Rothbard Brasil
10) O mal inerente do centrismo
Categoria : Política
A postura intermediária e comprometedora daqueles chamados “centristas” ou “moderados” é muitas vezes confundida com uma posição equilibrada e razoável. Não há quase nada pior do que um mundo inteiro ser enganado sobre o que racionalmente equivale ao crime, achando que é equilibrado, realista e ideal. O centrista convenceu-se de que a sua posição intermédia é a única posição justa e razoável, e que qualquer outra coisa é extremismo desequilibrado. A oportunidade de examinar racionalmente essas afirmações nunca foi tão importante quanto agora. Comecemos por perceber que a maioria das pessoas não se diz realmente centrista, mas está convencida de que as suas opiniões são uma mistura adequada de ideias, uma negociação para se encontrar um meio termo, que é o que o centrismo implica. Quer se trate de uma mistura de segurança e liberdade, socialismo e capitalismo, ou coletivismo e individualismo, poucos admitem que a proporção única de sua mistura é o que está por trás de sua confiança em suas próprias visões políticas. A maioria está convencida de que possui a mistura certa, enquanto acredita que aqueles com visões diferentes possuem uma mistura errada. Quantos conservadores tradicionais são contra o socialismo sem perceber que muitas de suas visões são baseadas no socialismo? Eles não colocam o rótulo de “socialismo” em seus amados militares, policiais e escolas públicas, mas esses são exemplos de socialismo.
Por : Jesús Huerta de Soto em Mises Brasil
11) Comentário sobre a Ação Humana de Ludwig von Mises
Categoria : Economia e Mercado
O tratado de economia de Ludwig von Mises intitulado Ação Humana é um dos livros que mais influenciou, durante os últimos 50 anos, a mudança de opinião experimentada em nosso país a favor da economia de mercado e da liberdade empresarial. Tenha em mente que a primeira edição em espanhol desta obra apareceu graças ao bom trabalho da Fundação Ignacio Villalonga e ao esforço do tradutor e prologuista Joaquín Reig Albiol, no início de 1960, ou seja, pouco mais de um ano após a publicação da primeira edição da “Actualidad Económica” que celebramos agora. Ao contrário dos livros keynesianos e intervencionistas (vários dos quais estão incluídos nesta mesma seção de livros mais influentes) que foram recebidos com inexplicável alegria pelas autoridades da época, Ação Humana teve grande dificuldade em passar pela censura de Franco, especialmente por seu conteúdo puramente liberal e sua crítica sem qualquer concessão a todos os tipos de socialismo e planejamento (incluindo o “planejamento indicativo”, que naquela época fazia furor). Por outro lado, Ação Humana de Mises, e novamente em contraste com a maioria dos livros aqui considerados e agora obsoletos, não perdeu nem um pouco de sua atualidade e não deixou de ser lido e estudado por gerações e gerações de economistas espanhóis, e uma boa prova disso é que acabou de ser publicada a oitava edição da obra pela Unión Editorial há apenas alguns meses.
Por : Mariano Andrade em Contraponto
12) Cempre serto
Categoria : Artigos
“So you think your schooling is phoney, I guess it’s hard not to agree (…) Right, you’re bloody well right.” (Supertramp)
“Alô, Ambev, dobra a produção aí que a gente bebe.” (Zé Neto & Cristiano)
O filme “Show de Truman” de 1988 mostra um big brother tamanho família. Na trama, Truman Burbank passou sua vida numa cidade cenográfica sem saber que aquelas pessoas com quem convivia eram atores. Sem realizar que era um astro da TV e protagonista de um reality show bizarro, Truman não tinha motivo para desconfiar da simpatia das pessoas e do fato de tudo funcionar na sua “vida”. Christof, o diretor do programa, observava cada passo de Truman através de imensos telões, orientando os atores para que criassem momentos memoráveis ou para que evitassem situações constrangedoras. Quando algum assunto podia arriscar a integridade da farsa, rapidamente os atores mudavam de assunto. Christof conduzia o elenco para criar e alimentar uma fobia de aviões e barcos em Truman, de modo que ele não desejasse sair de sua “cidade”, ali era o mundo perfeito.
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Lula é como Truman. Vive num mundo fictício onde tudo é perfeito e todos concordam com ele – Gleisi, Mercadante e afins.
Por : EL GATO MALO em Brownstone
13) Revogar a 17ª Emenda ontem
Categoria : Mundo
Estes “Estados Unidos” deveriam ser federalistas, tendo os estados como motores principais, unidos sob um governo federal pequeno e fraco, limitado, por definição, aos seus poderes especificamente enumerados.
Lembre-se disso? (Porque o governo federal não.)
Considere o quão diferente essa nação pode ser. Um pequeno governo central, voltado principalmente para o exterior e focado em alguns assuntos como a defesa comum, fronteiras, etc. e depois os 50 estados, cada um como uma espécie de laboratório experimentando ideias em torno de comércio e regulamentação e serviços e impostos entre os quais cada um e todos Os americanos seriam livres para escolher. Basta votar com os pés e mover-se. Os Estados poderiam tornar-se diferentes de uma forma que não podem suportar o jugo federal tão generalizado como o que permeia a nossa actual forma de governação. Eles poderiam atender a pessoas diferentes, negócios diferentes, ideais diferentes. Variariam MUITO mais do que hoje, onde tantas regulamentações, impostos e restrições são federais e onde o financiamento federal passou a dominar tantas atividades estaduais.
Por : Lawrence Maximus em Revista Esmeril
14) O Parlamento de Israel apoia rejeição de Netanyahu à criação unilateral do Estado palestino
Categoria : Mundo
Colocaria em risco o Estado de Israel
O Parlamento de Israel votou a favor da oposição liderada por Benjamin Netanyahu em relação à criação unilateral do estado palestino. Esta decisão reflete um posicionamento político significativo em Israel e na comunidade internacional, gerando debates e reflexões sobre as perspectivas de paz e estabilidade na região do Oriente Médio.
Contexto Histórico
Israel e Palestina têm uma longa história de conflitos e disputas territoriais, que remontam décadas. Desde a criação do Estado de Israel em 1948, as relações entre as duas partes têm sido marcadas por guerras, negociações fracassadas e tensões constantes. A questão central envolve o direito à autodeterminação do povo palestino e a segurança do Estado de Israel.
Por : Connor O’Keeffe em Mises Brasil
15) A perseguição ultrajante de Julian Assange
Categoria : Mundo
Hoje marca o segundo e último dia no que poderia muito bem ser o último julgamento de extradição de Julian Assange perante o Supremo Tribunal britânico. Há quase cinco anos, o governo dos Estados Unidos trabalha para que o fundador do Wikileaks seja extraditado para os EUA para enfrentar acusações de que ele violou a Lei de Espionagem. Inspirado pelo lançamento dos Pentagon Papers por Daniel Ellsberg em 1971, Julian Assange fundou o Wikileaks em 2006. A visão de Assange era desenvolver um portal online onde os denunciantes pudessem apresentar evidências de irregularidades corporativas ou governamentais sem precisar se identificar ou se expor a riscos. Uma vez enviados, equipes de voluntários e jornalistas analisariam os documentos para determinar a legitimidade. E, se fosse determinado que é autêntico, publicaria o material diretamente na internet para que o público possa ver por si mesmo. Na última década e meia, o Wikileaks divulgou uma série de histórias importantes. Muitas das maiores vieram dos Registros de Guerra do Afeganistão e do Iraque, junto com o vazamento de Telegramas Diplomáticos, todos publicados em 2010. Os documentos vazados revelaram que não apenas o governo dos EUA cometeu inúmeros crimes de guerra no Iraque e no Afeganistão na primeira década da guerra ao terror, mas houve esforços oficiais para encobri-los.
Por : BROWNSTONE INSTITUTE
16) A vida após o bloqueio: Prefácio de Rand Paul
Categoria : Mundo
[A seguir está o prefácio do senador Rand Paul ao livro de Jeffrey Tucker, Life after Lockdown.]
In Vida após o bloqueio, Jeffrey Tucker pinta um quadro do inferno que foi o bloqueio do governo e traça um roteiro para nunca mais permitir que tal estado policial ocorra.
Durante os vários invernos do bloqueio da Covid, descobri o Brownstone Institute. Nas páginas da Brownstone, encontrei não apenas a crítica incisiva da pseudociência apresentada por Fauci e outros, mas também me deparei rotineiramente com cientistas com o rigor intelectual para desmontar os chavões científicos sem suporte do Estado. De Jay Bhattacharya a Martin Kulldorff, de Scott Atlas a Paul Elias Alexander, o Brownstone Institute trouxe refutações lúcidas e baseadas em dados dos estudos observacionais preguiçosos que o governo apresentou em uma tentativa vã de convencer o público de que as máscaras funcionavam, que a posição dois metros de distância tiveram algum efeito, e a imunidade adquirida naturalmente à Covid não existia.
Por : Percival Puggina em Puggina.org
17) A farra das emendas e a democracia com ressaca
Categoria : Política
Leio no Estadão (24/02/2024) que o volume de emendas parlamentares pagas pelo governo Lula em 2023 chegou a R$ 34,5 bilhões. A cifra representa 17,9% das chamadas despesas livres. Em 2014, as emendas pagas correspondiam a 0,1% (R$ 200 milhões). Comparado com isso, o valor aprovado para 2014 é 179 vezes maior – R$ 53 bilhões (“b” de bola e “i” de índio, como diz o senador Girão)! O Orçamento da União está comprometido com gastos obrigatórios (aposentadorias, salários, etc.), restando uma margem de apenas 7% para as despesas discricionárias destinadas a investimentos em obras, por exemplo. Essa farra tem efeito nocivo no comportamento político do parlamento e na saúde da democracia como um todo, pelo que é feito e pelo que não é feito. Disseminou-se como um mal sobre os legislativos nos três níveis em que se organiza a teórica federação brasileira, cada dia mais centralizada. Maus exemplos pegam de galho. Esse tipo de crítica precisa ser feito, mas não acontece nos níveis em que mais amplamente se conduz a opinião pública. É de louvar, pois, a matéria do Estadão, que pode ser lida aqui.