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Por : Frank Shostak em Rothbard
1) A economia e o mundo real
Categoria : Artigos
Vários pressupostos empregados pelos economistas mainstream estão descolados da realidade. Por exemplo, para explicar a crise econômica no Japão na década de 1990, o prêmio Nobel de economia Paul Krugman empregou um modelo que assume que as pessoas são idênticas e vivem para sempre e que a produção é dada. Embora admitindo que essas suposições não são realistas, Krugman argumentou que, de alguma forma, seu modelo poderia ser útil para oferecer soluções para a crise econômica do Japão. De acordo com David Gordon, Eugen von Böhm-Bawerk sustentava que os conceitos empregados na economia devem se originar dos fatos da realidade – os conceitos precisam ser rastreados até sua fonte última. Se um conceito não pode ser mostrado como fundamentado na realidade, ele deve ser rejeitado como sem sentido.
Por : Oswaldo Viana Jr. em Revista Esmeril
2) A nova Eva e a beleza que salva o mundo
Categoria : Artigos
Não, não venho falar da Virgem Maria (a “nova Eva”, a Mãe da humanidade redimida). Quero falar da bela jovem Eva Vlaardingerbroek, 27 anos, ativista e comentarista holandesa que ficou mundialmente conhecida ao ser entrevistada no ano passado por Tucker Carlson, o mais famoso jornalista dos EUA. Formada em Direito (ela é “Legal Philosopher”), Eva começou a se destacar em 2020-2021, ao lutar contra os mandatos de vacinas e ao liderar os agricultores de seu país contra a brutal perseguição promovida pelo governo holandês: alguns fazendeiros chegaram a se suicidar ante a tentativa de expropriação de terras que há gerações pertenciam a suas famílias. Vale lembrar que a Holanda é campeã mundial em produtividade agrícola.
Por : Myllena Valença em Revista Oeste
3) Esquerda vota em massa contra aumento de pena para roubos, furtos e latrocínio
Categoria : Política
O Projeto de Lei (PL) 3780/23, que endurece as penas para os crimes de furto, roubo, golpes virtuais e latrocínio (roubo seguido de morte) não teriam chance de vingar no Brasil se dependesse dos deputados de partidos de esquerda. Aprovado na Câmara dos Deputados, nesta terça-feira, 31, por 269 votos a favor, o texto de autoria do deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil-SP) teve 87 opositores. Todos que votaram contra o projeto são filiados ao PT, PCdoB, PSol, PDT, PSD, PV, PSB, MDB, Podemos e Solidariedade. Houve apenas um voto de partido de centro direita: Meire Serafim, eleita pelo União Brasil do Acre, preferiu manter as atuais leis contra os criminosos do país. O Projeto de Lei segue agora para apreciação no Senado.
Por : Emile Phaneuf III em Mises Brasil
4) Utopia e paralelos na história
Categoria : Artigos
Desde a Covid, o mundo como a maioria de nós o conhecia foi virado do avesso com políticos democraticamente eleitos e burocratas não eleitos aproveitando o momento para acumular poderes enormes para si mesmos que violam liberdades civis em massa. Neste processo, o Fórum Econômico Mundial (FEM) surgiu à mente do público em geral, que até então não conhecia a organização. O fundador da organização, Klaus Schwab, fez um apelo, declarando que “a pandemia representa uma rara, porém estreita janela de oportunidade para refletir, reimaginar e resetar nosso mundo”. Para muitas entre as bilhões de vítimas das políticas totalitárias da época da Covid pelo mundo e para aqueles que conhecem o rejuvenescimento do pensamento malthusiano do FEM (alertas frequentes de superpopulação), seu apelo para “contrair” a economia global, para inserir insetos em nossa alimentação enquanto consumimos menos carne (ou não a consumimos) e seu estímulo às CBDCs (apesar da grande oposição popular), a “janela de oportunidade estreita” à qual Schwab apela para “resetar nosso mundo” dificilmente implica qualquer entusiasmo. Em vez disso, ela destaca a importância de seguirmos atentos às constantes novas rodadas de violações aos direitos humanos em escala global.
Por : Hans-Hermann Hoppe em Rothbard
5) Os fundamentos jurídicos de uma sociedade livre
Categoria : Justiça
[Este artigo é o prefácio do livro Legal Foundations of a Free Society, de Stephan Kinsella (Houston, Texas: Papinian Press, 2023)]. A questão sobre o que é justiça e o que constitui uma sociedade justa é tão antiga quanto a própria filosofia. Na verdade, ela surge na vida cotidiana muito antes mesmo de qualquer filosofar sistemático começar. Ao longo de toda a história intelectual, uma resposta proeminente a essa pergunta foi dizer que é o “poder” decide quais são os “direitos”. Ou mais especificamente: que o que é certo ou errado, justo ou injusto, é decretado unilateralmente por um Estado qua territorial monopolista da violência. A natureza autocontraditória dessa posição “decisionista”, isto é, do “positivismo jurídico”, vem à tona quando pedimos aos seus proponentes darem uma razão ou evidência sobre porque devemos acreditar que a proposição que “o poder decide o direito” é verdadeira e correta.
Por : Fabio Blanco em Revista Esmeril
6) FILOSOFIA INTEGRAL | Terrorismo Justificado
Categoria : Segurança e Defesa
Não foram poucas as vezes que testemunhamos pessoas e grupos com imensa dificuldade de condenar atos terroristas. Pelo contrário, fazem as mais complexas acrobacias verbais para, no mínimo, igualar agressores e vítimas. Geralmente, esses justificadores do terrorismo encontram-se no espectro político de esquerda, como é o caso daqueles que evitam condenar explícita e nominalmente grupos como o Hamas e o Hezbollah, mesmo quando estes cometem as mais sanguinárias agressões. Mas por quê a esquerda tem essa tendência a escusar o terrorismo? A resposta está nos alicerces filosóficos de sua ideologia.
Por : ROB NATELSON em Epoch Times
7) O que há de errado com as universidades e como consertá-las: Parte 2 | Opinião
Categoria : Educação
A primeira parte dessa série explicou que as faculdades e universidades têm sido centros de ortodoxia e intolerância muito mais do que refúgios de tolerância e livre investigação. Explicou também que o conceito de “liberdade acadêmica” é bastante recente e deriva grande parte da sua força dos esforços para proteger os acadêmicos de esquerda das represálias políticas durante a Guerra Fria (1945–1990). As universidades medievais geralmente eram governadas por suas faculdades. Mas a governança docente só prevaleceu nos Estados Unidos há algumas décadas. Era mais comum um reitor de universidade governar um campus, ou um reitor governar seu departamento, com poder quase ditatorial.
Por : DAVID ÁGAPE em A Investigação
8) Bichos escrotos saem dos esgotos: os brasileiros apoiadores do Hamas
Categoria : Segurança e Defesa
No dia 7 de outubro, diversos terroristas ligados ao Hamas, grupo que governa a Palestina, invadiram Israel por terra, água e ar. Além de foguetes, o grupo usou drones com explosivos, militantes em parapentes, e até uma retroescavadeira para derrubar os muros de ferro que separam Israel da Faixa de Gaza. Na sequência, invadiram cidades israelenses próximas, assassinando quem encontravam pelo caminho. Com mais de 1,3 mil israelenses mortos, incluindo bebês e idosos, em ações de extrema brutalidade, esse atentado é considerado o pior desde o Holocausto em termos de vítimas judaicas e, apesar da sua gravidade, as redes sociais foram tomadas por comentários minimizando ou até justificando os ataques.
Por : Bruna Torlay em Revista Esmeril
9) Bolsonaro e o Partido Novo
Categoria : Política
Não é que sobrou pro Partido Novo “representar a direita” na maior capital do país? Pois é, o assunto me deprime tanto quanto o decepciona, leitor. Mas fato é que Maria Helena Santos, a pré-candidata pelo Novo, repetindo em outra ordem um jargão político meio tucano (“segurança pública”, “geração de empregos”, “instalação de câmeras de segurança”), apresenta-se como a voz da direita nas próximas eleições municipais por São Paulo. O que pensar? Em primeiro lugar, na incompetência de quem já esteve em condições de articular uma presença sólida na disputa política, mas não o fez. Se trabalho e inteligência fossem o forte da família Bolsonaro, é evidente que não precisaríamos engolir um quadro do partido Novo encarnando a direita e fazendo a crítica necessária a Ricardo Nunes, que nasceu centrão e vai se aposentar, politicamente falando, centrão.
Por : Rowan Parchi em Rothbard
10) Pensando fora do Estado
Categoria : Política
É difícil dar um passo nos dias de hoje sem tropeçar no Estado com suas volumosas leis, regulamentos, departamentos e agências. As últimas décadas, e de fato os últimos séculos, têm visto a contínua expansão dos Estados em mais e mais aspectos de nossas vidas, com a esquerda e a direita da política tendo suas próprias grandes visões para o seu desenvolvimento. Mas será que o Estado é realmente a instituição em que devemos confiar o nosso futuro, ou é hora de pensar em como podemos organizar e resolver problemas sem ele? Quando falamos em Estado, a maioria das pessoas concebe uma organização soberana que exerce controle sobre um território definido sem interferência e em nome de seus cidadãos. Através de sua soberania, ela define suas próprias agendas e, por meio de seu controle, é livre para reunir as pessoas e os recursos dentro de seu território para realizar essas agendas.
Por : Daniel Lacalle em Mises Brasil
11) O perigoso mito de um ‘pouso suave’
Categoria : Economia e Mercado
Se pesquisarmos as notícias de 2007, encontraremos muitas manchetes com o FMI e o Fed prevendo um “pouso suave”. Ninguém parecia preocupado com o aumento dos desequilíbrios. A principal razão é que os participantes no mercado e os economistas gostam de acreditar que o banco central irá gerir a economia como se ela fosse um carro. O atual otimismo sobre a economia dos EUA nos lembra o mesmo sentimento em 2007. Muitos leitores argumentarão que desta vez é diferente e que não veremos uma crise como a de 2008, e eles têm razão. Nenhuma crise é igual à anterior. Contudo, a principal resistência que recebo quando discuto os riscos de uma recessão é que o Fed injetará toda a liquidez que possa ser necessária. O afrouxamento quantitativo (quantitative easing) é visto como o antídoto que evitará uma crise.
Por : DANIELLE DUTRA em Epoch Times
12) Marco temporal e Agenda 2030: O espectro da soviético no Brasil | Opinião
Categoria : Mundo
O mundo mudou, tudo se modernizou, inclusive as estratégias totalitárias. A figura do líder revolucionário e do Estado ditatorial foi universalizada, os próprios líderes revolucionários e ditaduras decidiram usar essas fantasias. Agora temos a Agenda 2030, as ONGs, a agenda verde, que com toda sutileza necessária, escondem os mesmos propósitos obscuros do autoritarismo em sua essência: o poder absoluto. No Brasil, a perda do direito à propriedade privada está muito bem maquiada e travestida de falsos valores morais, assim como aconteceu na União Soviética. Lancemos uma luz sobre os fatos para expor os paralelos e semelhanças marcados na história dos crimes desse espectro que paira sobre nosso país.
Por : Lawrence Maximo em Revista Esmeril
13) Hospital Shifa, a principal base de operações do Hamas
Categoria : Segurança e Defesa
Uma guerra terrestre colocará os hospitais de Gaza no centro das atenções. Isso significa essencialmente que haverá pressão pública por um cessar-fogo, a fim de abastecer os centros de comando militar e bases do Hamas, enquanto Israel está tentando subjugá-los. Essas chamadas são falsas e as pessoas que as fazem muitas vezes sabem disso. É crucial apontar isso à medida que mais tropas israelenses se dirigem para Gaza. As Forças de Defesa de Israel disseram na sexta-feira (27) que a principal base de operações do grupo terrorista do Hamas está sob o Hospital Shifa, na cidade de Gaza, fornecendo recursos visuais e áudio interceptado como evidência das atividades da organização terrorista. O porta-voz da IDF, Daniel Hagari, disse que o Hamas tem vários complexos subterrâneos sob Shifa — o maior hospital da Faixa de Gaza — que são usados pelos líderes do grupo terrorista para direcionar ataques contra Israel.
Por : Peter Jacobsen em Rothbard
14) A proibição da lâmpada incandescente e a mentira da eficiência do LED
Categoria : Mundo
Aconteceu quando fui pegar um pacote novo de lenços umedecidos debaixo da pia. Liguei a luz do banheiro e notei algo estranho – uma das minhas três lâmpadas espelhadas começou a piscar e, finalmente, apagou. Minha luz de LED “queimou”. O problema é que troquei essa lâmpada há cerca de um mês. As luzes LED não devem durar mais do que o universo ou algum tempo inacreditavelmente longo? Sob esse disfarce e o disfarce da eficiência energética, o governo finalmente permitiu que uma proibição de 2007 de lâmpadas incandescentes fosse aprovada no final de julho deste ano. O problema é que as luzes LED não são mais eficientes em um sentido econômico significativo e, como minha história ilustra, elas não necessariamente duram mais. Para entender o porquê, vamos explorar alguns dos detalhes técnicos e econômicos por trás do mítico LED eficiente.
Por : Joakim Book em Mises Brasil
15) A falácia da apropriação cultural
Categoria : Artigos
Quando eu estava na universidade, certa vez me opus ao uso preguiçoso de “bens públicos” por um colega de classe. Ele usou o termo para favorecer a sua posição política, como um sinônimo do que é bom para a sociedade – apenas um eufemismo velado para o que eu quero que aconteça. “Bens públicos são coisas que não são rivais nem excludentes”, eu disse, quase cuspindo um livro de economia que estava ali perto. “Os bens sobre os quais você está falando não são nem uma coisa nem outra”. Ele revirou os olhos de tédio. “Sim, sim, mas isso não é o que as pessoas querem dizer quando falam ‘bens públicos’”. Estranhamente, acho que ele está certo. Hoje em dia, os critérios claros e exigentes dos economistas com relação aos chamados bens públicos são colocados de lado em favor de algo como “o que penso que seria bom para o público”. E esse pequeno deslize linguístico abre um mundo de políticas econômicas do qual ainda não nos recuperamos.
Por : VENUS UPADHAYAYA em Epoch Times
16) Irã busca segurança da China diante dos temores de uma ‘conflagração geral’ no Oriente Médio
Categoria : Segurança e Defesa
Numa reunião com o segundo responsável do Irã na semana passada, o primeiro-ministro da China reiterou o apoio de Pequim ao país do Oriente Médio. O primeiro-ministro chinês, Li Qiang, reuniu-se com o primeiro vice-presidente iraniano, Mohammad Mokhber, em uma reunião dos estados membros da Organização de Cooperação de Xangai (SCO, na sigla em inglês) em Bishkek, capital do Quirguistão, em 26 de outubro. Li disse que a China vai apoiar o Irã na garantia da sua “soberania estatal, integridade territorial e dignidade nacional, e vai se opor resolutamente a qualquer interferência externa nos assuntos internos do Irã”, de acordo com uma declaração do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, publicada em vários sites da embaixada da China.
Por : Israel Simões em Revista Esmeril
17) A flama que não se apaga
Categoria : Artigos
Sempre invejei as pessoas de boa memória. Não guardo com nitidez as imagens da minha primeira infância e fico perplexo quando ouço, dos meus pacientes, relatos de experiências vividas aos dois ou três anos de idade. Digamos que é próprio dos curiosos olhar para o futuro, empolgado que sempre está com as novidades. Nosso passado vai se apagando contra a nossa vontade, fora do nosso controle. O pouco que resta, justamente por ser raro, é valioso. O que tenho de acervo são as lembranças do meu tempo de criança na Igreja Presbiteriana do Bairro Santa Cruz, na região nordeste de Belo Horizonte, cidade onde nasci e cresci. Era uma igreja simples e de gente simples, com muitas famílias, crianças, senhoras e bebês. Nada dessa coisa moderna de parede preta, luzes e uma galera de solteiros descolados e bem vestidos. Ali os homens usavam camisa social para dentro da calça e as mulheres, em geral, vestidos, ou calças altas que marcavam a cintura com um cinto para reforçar.
Por : C. J. Hopkins em Rothbard Brasil
18) A Guerra ao Horror (ou o que quer que seja)
Categoria : Segurança e Defesa
Bem-vindo de volta à Guerra ao Terror. Espero que você tenha tido uma boa pausa de 7 anos. Sim, isso mesmo, mais uma vez, a Democracia está sob ataque do Eixo do Mal Simples e Puro! É hora de desligar suas faculdades críticas, enrolar-se na bandeira americana, ou na bandeira israelense, ou na bandeira ucraniana, ou, melhor ainda, nas três bandeiras, e estar ao lado das Forças da Liberdade e do Bem, enquanto elas exercem seu direito dado por Deus de defender o mundo dos Filhos das Trevas, e dos Putin-nazistas, e do Ódio, e Estupro, e Assassinos de Bebês, e Estupradores de Bebês, e simpatizantes de Estupradores de Bebês! Para aqueles de nós que têm idade suficiente para lembrar do 11/9 e suas consequências, é déjà vu novamente. Só que já tínhamos a Guerra ao Terror. Então, eu não sei como estamos chamando dessa vez. Talvez seja a Guerra ao Horror, ou ao “Horror Horrível”, como disse o presidente Biden.
Por : JACK PHILLIPS em Epoch Times
19) Principal conselheiro da Casa Branca emite alerta sobre guerra mais ampla
Categoria : Segurança e Defesa
Um dos principais conselheiros de segurança nacional da Casa Branca disse no domingo que os Estados Unidos veem um “risco elevado” de que a guerra entre Israel e o Hamas se alastre para um conflito regional. “Estamos vigilantes porque estamos vendo ameaças elevadas contra nossas forças em toda a região e um risco elevado de que esse conflito se espalhe para outras partes da região. Estamos fazendo tudo o que está ao nosso alcance para deter e prevenir isso”, disse Jake Sullivan, conselheiro de segurança nacional dos EUA, no programa “Face the Nation” da CBS no domingo. Isso ocorre à medida que os Estados Unidos realizaram vários ataques aéreos contra alvos na Síria, visando supostos grupos de milícias apoiadas pelo Irã. No início deste mês, as tropas dos EUA foram atacadas no Iraque e na Síria, embora autoridades não tenham revelado quem estava por trás dos ataques.
Por : Vitor Marcolin em Revista Esmeril
20) Descoberta
Categoria : Artigos
Provavelmente, este será o texto mais aleatório que já enviei para as colunas semanais da Esmeril. O fato é que, às vezes, a mente precisa de um descanso, de uma espécie de suspensão da atenção a fim de recobrar a força despendida na labuta do cotidiano. É natural. Um fenômeno estranho acontece na mente do escritor quando ele se vê assoberbado de deveres e quase sem nenhum tempo para descansar: os assuntos, os temas multiplicam-se por mil, o que torna praticamente impossível concentrar a atenção num ponto fixo. É paradoxal. Humildemente, com senso das proporções, eu poderia discorrer sobre a convocação do chocolate Bis para a guerra cultural, a prisão de rabos entre a grande mídia e os defensores do grupo terrorista Hamas, a burlesca eleição presidencial na Argentina, o novo investimento da Petrobras na Bolívia, o recente Nobel de Literatura, a tragicômica senilidade do hóspede da Casa Branca ou sobre a marca de relógios Óris, que descobri recentemente e cujos modelos automáticos são de uma perfeição quase divina. Mas não. Como eu disse: são mil temas, mas nenhum ponto fixo. O que fazer?